Humanidade pródiga

Abrir um jornal, ligar uma televisão ou qualquer outro meio de informação (as propaladas mídias), em geral, ao cabo de algum tempo de noticiários a sensação cada dia mais frequente é a de náusea: os crimes mais abomináveis, a falta de compostura — para falar em termos brandos… — daqueles de quem se deveria esperar pelo menos honestidade, a violência desenfreada, as intrigas, a devassidão, são o prato do dia a dia. Continue reading

Silêncios que falam

Em seu Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, São Luís Grignion tem a seguinte expressão para ressaltar a profunda humildade de Nossa Senhora: “Deus Espírito Santo consentiu que os apóstolos e evangelistas a ela mal se referissem e apenas no que fosse necessário para manifestar Jesus Cristo” (1).

Entretanto lendo cuidadosamente os Evangelhos, podemos ver a presença de Maria Santíssima em aparentes silêncios. Vejamos alguns.

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Verdadeira amizade

Os orientais tem um modo poético de expressar verdades. Ao que parece, quanto mais sublime a verdade, mais poéticos se tornam. Veja, por exemplo, esse ditado:

“Sede como o sândalo que perfuma o machado que o fere”.

Ouvi um amigo de origem oriental expressar-se assim ao ler o artigo do Mons. João Clá cujo texto vem a seguir:

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A melhor esmola

Quando se fala em amor ao próximo, logo pensamos na ajuda material aos mais necessitados. Esse auxílio fica limitado à generosidade e às posses de cada um. Concretizado esse ato de caridade, em geral, o benfeitor se considera merecedor do louvor divino e estaria, portanto, quite com o Criador. Continue reading

O Reino de Maria, razão de esperança

No “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, São Luís Grignion prediz o advento do Reino de Maria, uma era na qual Nossa Senhora deve refulgir, “como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça” (nº 50). E o santo suspira: “Ah! quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus?” (nº 217). Continue reading

O amor de Deus por nós

Um dos maiores fatores de felicidade é saber-se amado por alguém. Pode ser o amor da mãe, do pai, ou de outra pessoa. Entretanto há um amor do qual muitos se esquecem. E é um amor que supera até o amor de mãe. Esse amor é o amor de Deus por cada um de nós.

Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, trata desse amor, maior que qualquer amor, no texto a seguir.

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Meio simples de estar sob a proteção de Maria

Paris, novembro de 1830, quase meia-noite. No convento das Filhas da Caridade reina o silêncio. As religiosas dormem profundamente depois de uma jornada de orações e atendimento aos desvalidos. Dorme também a Irmã Catarina Labouré.

— Irmã Catarina! Irmã Catarina! — Diz uma voz infantil, junto ao leito da Irmã Catarina Labouré. Continue reading

Como receber e usar o Escapulário

1  Qualquer padre tem poder para benzer e impor na pessoa o Escapulário.

 2 – Essa bênção e imposição valem para toda a vida, portanto, basta recebê-lo uma vez.

3 – Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.

4 – Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não é necessária outra bênção. Continue reading

As cores que a gente via quando era criança

As recentes cenas de rigoroso inverno no hemisfério norte fizeram-me lembrar uma expressão que expressa bem uma realidade em que todos já vivemos um dia… e gostaríamos de nunca tê-la deixado. Depois da citação o leitor verá qual é essa realidade.

Num livro sobre a Rússia pouco antes do domínio comunista (1) o autor se imagina chegando a Moscou nos primeiros dias de janeiro. Fazia um frio que nós brasileiros não temos ideia do que seja: 40 o negativos, e devido a neve e o gelo abundante os “carros” puxados a cavalo não tinham rodas mas patins semelhantes aos que usam os esquiadores.

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Como rezar bem o Rosário

“Abri, Senhor, os meus lábios para que louve o vosso santo nome…”

Essas são as primeiras palavras da bela oração que se reza antes do Ofício Divino e do Ofício de Nossa Senhora. Ela continua:

“… purificai também o meu coração de todos os vãos, perversos ou inúteis pensamentos; iluminai-me o entendimento, inflamai-me a vontade, para que digna, atenta e devotamente recite este Ofício e mereça ser atendido perante a vossa divina majestade”.

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O Coração que nos amou até o fim

Ao considerar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, corremos o risco de ficar muito aquém do tesouro de bondade e misericórdia que essa forma de piedade coloca à disposição dos fiéis. Porque o Coração de Jesus é o tabernáculo mais autêntico e substancial das três Pessoas da Santíssima Trindade e, em consequência, não há melhor meio de adorar o Pai, o Filho e o Espírito Santo do que através d’Ele.

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