Franciscanos, beneditinos, dominicanos: por que tantas ordens religiosas têm o nome do fundador em seu próprio nome? A Igreja sempre ensinou que o fundador de uma família religiosa é o modelo posto por Deus para seus discípulos. As considerações a seguir, de autoria do Diácono Thiago de Oliveira Geraldo, arauto do Evangelho, mostram esse aspecto de paternidade dos fundadores. Podem ser muito úteis para compreendermos esse aspecto que deriva da própria paternidade de Deus em relação a nós seus filhos.
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Verdade e “verdades”
Se plantarmos um vegetal qualquer — digamos um grão de feijão — e o colocarmos num lugar longe da luz solar, todos sabemos que, ao nascer o pezinho de feijão, este vai “procurar” a luz do sol. É até um exemplo banal.
Se numa superfície qualquer espalharmos uns grãos de açúcar e no meio deles colocarmos um grão de plástico em tudo idêntico na aparência a um grão de açúcar e por ali passarem formigas, depois de pouco tempo não restará um só grão de açúcar e, pelo contrário o grão de plástico continuará intacto, talvez até sem ter tocado por nenhuma das formigas.
O que leva a plantinha a “procurar” a luz e a formiga a desprezar o plástico? Continue reading
Grandes desejos da pequena via

Santa Teresinha aos 8 anos
Santa Teresinha do Menino Jesus é conhecida como a Santa das rosas e da “pequena via”. Ela nos deixou suas memórias que, em conjunto, é conhecido como Manuscritos autobiográficos. Ao lado de muitos outros aspectos, um é pouco ressaltado na literatura que trata da Santa.
Trazemos a seguir um trecho dos Manuscritos do qual pouco se fala: os grandes desejos da grande Santa.
Cheque em branco
Imagine alguém que vai empreender uma longa viagem. Bastante longa; pode ser que demore 60 anos ou mais. E percebe que seus recursos são totalmente insuficientes. É uma viagem indispensável, pois é para atingir uma meta, a qual não atingida, constituiria o fracasso de uma vida inteira. Continue reading
Consagração a Nossa Senhora: início do Reino de Maria
Na imagem de São Luís Grignion de Montfort que está na colunata da Basílica de São Pedro no Vaticano, o Santo é apresentado pisando a cabeça do demônio que, por sua vez, procura rasgar um livro. Que livro é este? Pode-se ler perfeitamente Tratado da verdadeira devoção. Inimigo eternamente derrotado, o demônio odeia a Cristo e sua Igreja e tem um ódio especial a que se vá a Jesus por meio de Maria, caminho escolhido por Ele para vir a nós.
O texto a seguir de autoria do Pe. Juan Carlos Casté, sacerdote Arauto do Evangelho, torna bem claro o porque da fúria infernal contra o Tratado e da devoção proposta pelo Santo: a consagração a Jesus pelas mãos de Maria.
Os Papas e a Consagração a Nossa Senhora
O crescente interesse pela consagração a Jesus pelas mãos de Maria proposta por São Luís Maria Grignion de Montfort não será um sinal de que o Reino de Maria está por chegar?
Escravidão que liberta
Quando pensamos em corrente, imaginamos logo uma prisão e a inerente privação da liberdade, esquecendo-nos de ser ela mais comumente utilizada como instrumento de proteção. A título de exemplo, citemos o seu uso marítimo: como meio de evitar que os grandes barcos sejam arrastados ao capricho das ondas, eles são amarrados junto ao cais ou a âncoras solidamente fincadas no fundo do mar.
Maria, a melhor expressão da Misericórdia de Deus

Virgem Maria recém nascida
Quatro mil anos! Sim, quatro mil anos os justos do Antigo Testamento esperaram a vindo do Salvador prometido desde a queda de nossos primeiros pais, Adão e Eva. Suplicaram os Patriarcas, os Juízes, os Profetas, suplicaram enfim as almas santas que durante todo esse tempo viveram. Um dia a promessa teve seu início de cumprimento. E que início: nasceu Aquela que devia dar à luz o Salvador.
É precisamente essa Virgem que haveria de conceber e dar a luz um filho (cf. Is, 7, 14) cujo nascimento a Igreja comemora hoje em toda a terra: 8 de setembro, a Natividade de Maria.
Os Anjos, nossos amigos
— Pois eu só creio no que vejo!!
Logo a seguir tocou o celular de quem assim falara. Enquanto ele falava com alguém retive o que ia lhe responder, mas aproveitei a ocasião e fingindo-me de bobo, perguntei-lhe:
— Como você sabia que alguém ligava para você?
A porta sempre aberta
Luiz era um jovem vivaz e sadio. Traquinas desde pequeno, melhorara bastante quando sua mãe o preparara para a Primeira Comunhão.
Já adolescente, um dia rebelou-se.
Perfume em frasco pequeno
O conhecido orador sacro e escritor, Pe. Antônio Vieira, assim conclui uma de suas cartas ao Rei de Portugal: “Perdoe-me Vossa Alteza a extensão desta carta, mas é que não tive tempo de fazer uma menor”.(1) E não é ironia. Muitas vezes, é mais difícil expressar resumidamente um pensamento do que expô-lo sem a preocupação de ser breve.
Essa frase do Pe. Vieira veio-me à memória a propósito de algo muito difícil de dizer em poucas palavras. Mas o Mons. João Clá conseguiu.
“Pro Ecclesia et Pontifice
É sempre gratificante lembrar certos fatos e certas verdades. Nestes dias relembramos a entrega da condecoração “Pro Ecclesia et Pontifice” outorgada ao Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, pelo Papa Bento XVI, emérito, sim, mas vivo entre nós. Foi a exatos oito anos, por ocasião do aniversário natalício de Mons. João Clá.
Para bem aquilatarmos o significado dessa entrega de uma das mais altas condecorações pontifícias pareceu-nos que nada seria melhor que as palavras do enviado pontifício, Cardeal Franc Rodé, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica na época.
AINDA HÁ TEMPO?
A simples enumeração das crises, crimes, guerras e de tantas ameaças que pairam sobre a humanidade hoje seria suficiente para configurar a gravidade do momento presente. “Tudo parece perdido!” — pensam muitos… mas não se olharmos com os olhos da fé… É o que nos mostra o Mons. João Clá, Fundador e Superior dos Arautos do Evangelho, nas considerações a seguir.
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