JEITINHO BRASILEIRO

Num pitoresco livrinho sobre o Brasil ⁽¹⁾ o autor introduz o assunto com um jeitinho bem brasileiro.

Vinha ele passar uma temporada em nossa pátria – acabou ficando… – e, para tal dirigiu-se à representação diplomática brasileira em sua pátria, a fim de obter visto para a estadia. Na hora de preencher as formalidades, faltava um documento. A funcionária – brasileira… – resolveu o problema:

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SE AMÁSSEMOS REALMENTE…

No porta-revistas do assento a minha frente um folheto sobre o Oriente chamou-me a atenção: uma paginação bonita, fotos de coisas bem típicas da misteriosa e encantadora terra do sol nascente, das cerejeiras em flor, do monte Fuji-yama.

Mais que essas belas impressões visuais, havia um pequeno texto muito saboroso que compartilho aqui.

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SE PUDÉSSEMOS VER

É comum ouvirmos de cá e de lá a expressão “Se eu pudesse ver tal coisa”. Essa “tal coisa” varia quase ao infinito; dependendo dos horizontes mentais de cada um pode ir de conhecer desde uma ave rara, uma aurora boreal ou a catedral de Notre Dame.

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OBRIGADO POR TER ME ENSINADO

Aproveitando o fim de ano, resolvi por em ordem minhas gavetas e outras coisas. Curioso que quase sempre encontro algo que tinha guardado às pressas. No caso concreto, era a última página de algum folheto que peguei não sei onde. Infelizmente não constava o nome do autor. Dou assim, tal como o encontrei na gaveta.

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LUZ O GRANDE PRESENTE

O Menino Jesus na manjedoura, a estrela dos Reis Magos, a noite silenciosa imortalizada pela canção. Tudo nos fala de recolhimento, de tranquilidade para pensar.

Em meio ao frenesi da agitação moderna, e-mails para abrir, celular a tocar, o Natal bem pode ser – desde que se queira – um oásis de paz no qual podemos refletir sobre que atitude tomar face ao caos que nos envolve. Nesse sentido Continue reading

EM QUEM CONFIAMOS?

Ele dormia. As ondas batiam, o vento soprava. Entre os estalos da barca e as vozes dos pescadores, o barulho era ensurdecedor. Mas Ele, impassível, dormia. Os Apóstolos, ainda não habituados ao olhar da fé, preocupavam–se mais em encontrar soluções humanas que em pedir o auxílio divino. E fracassados no seu intento, em vez de se voltarem esperançosos para um milagre vindo da mão divina, repreendem zangados a quem os podia salvar: “Mestre, não Te importa que pereçamos?” (Mc 4, 38).

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VARIEDADE AGRADA

Aqueles que acompanham nosso Blog sabem da recente chegada a Montes Claros de um sacerdote Arauto, vindo de missões na longínqua África. O multicolorido das vestes dos povos africanos, em concreto de Moçambique, de onde veio o Pe. Wagner Morato, EP, parece ter inspirado a variedade das mais recentes atividades dos Arautos do Evangelho em Montes Claros.

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QUEM LUCRA MAIS?

No dia 12 de outubro, no Brasil, ocorre uma curiosa coincidência: é o dia da Padroeira, Nossa Senhora Aparecida e também o Dia das Crianças. Não deixa de ter sua beleza que no dia da Mãe das Mães se comemore aqueles aos quais Jesus sempre demonstrou especial carinho e afeto: as crianças: “se não vos fizerdes como um desses pequeninos, não entrareis no Reino dos Céus”. (Mc 10, 15)

Neste dia em várias cidades, Continue reading

ESCÂNDALO

Creio — nos dias de hoje, sem muita certeza… — ser difícil haver um brasileiro de cultura mediana que desconheça os versos a seguir.

Em todo caso faço um teste: você internauta, conhece?

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ESTRELA DA MANHÃ

Poucos dias antes havia ouvido Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho afirmar uma verdade da doutrina católica: o universo é uma imagem material das realidades espirituais. Deus colocou nas criaturas visíveis reflexos de perfeições suas, de alguma virtude, de alguma obra espiritual saída das mãos d’Ele, de alguma maravilha que talvez só na eternidade contemplaremos.

Essa lembrança veio-me à mente quando percorríamos de barco um trecho do belo litoral com que Deus presenteou nossa Pátria. O barqueiro que nos conduzia — apesar da escuridão da madrugada — habilmente desviava das inúmeras rochas.

Em meio àquelas densas trevas, procurei adivinhar em que ponto do horizonte surgiria o sol. Arrisquei perguntar ao barqueiro onde despontaria o sol.

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DISCRETO MILAGRE

O percurso foi curto, mas o suficiente para ouvir a narrativa e o silêncio que se lhe seguiu. Alguém pode estranhar a expressão “ouvir o silêncio”; mas há silêncios que dizem muita coisa. E, como verão, o fato narrado se prestava ao silêncio pensativo.

Eram com toda certeza dois velhos amigos, pessoas simples de uma cidade do interior onde parece ter ocorrido o fato.

Pareceu-me útil dar a conhecer o fato aos leitores do Blog. Por isso tentarei lembrar-me bem dos detalhes.

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MÃE, SEMPRE MÃE!

Certa vez perguntaram a uma mãe:

— Qual o filho que a senhora mais ama?

Com um sorriso afável, ela respondeu:

— O filho doente, até que sare;

— O que partiu, até que volte;

— O que está estudando, até que aprenda;

— O que não trabalha, até que se empregue;

— O que chora, até que se cale”;

— O que está triste até que se alegre;

— O que esqueceu-se de Deus até que d’Ele se lembre;

— E… — sem o sorriso… —o que me deixar, até que o reencontre”.

Por que Deus pôs tanto amor assim no coração materno? Por uma razão muito simples:

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