Grandezas de Nossa Senhora

“Fez em mim grandes coisas Aquele que é poderoso e cujo Nome é santo” (Lc 1, 49). Assim reconhece Maria Santíssima as maravilhas que Deus lhe concedeu.

São Luís Grignion, faz o seguinte comentário no Tratado (1): “Os santos disseram coisas admiráveis desta cidade santa de Deus; e nunca foram tão eloquentes nem mais felizes, — eles o confessam — que ao tomá‑la como tema de suas palavras e de seus escritos. E proclamam que é impossível perceber a altura dos seus méritos, que Ela elevou até ao trono da Divindade; que a largura de sua caridade, mais extensa que a terra, não se pode medir; que está além de toda compreensão a grandeza do poder que Ela exerce sobre o próprio Deus; e, enfim, que a profundeza de sua humildade e de todas as suas virtudes e graças são um abismo impossível de sondar. Oh altura incompreensível! Oh largura inefável! Oh grandeza incomensurável! Oh abismo insondável!”

É sobre essas grandezas que trata o Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, no vídeo abaixo.

 

(1) São Luís Grignion de Montfort, Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, Ed. Vozes, Petrópolis, 46ª Edição, 3ª reimpressão, 2017, nº 7, p. 22.

 

Resgatando o tempo perdido

Numerosas pessoas comentam o tempo que perdem indo ou voltando do trabalho, da faculdade e de outros percursos nas grandes cidades. Alguém observou que o geral das pessoas passa o tempo olhando o mesmo trajeto que já conhecem incontáveis vezes. Um olhar praticamente sem fruto, inútil. Poucos aproveitam para ir constituindo um tesouro: rezar o Rosário.

Caso você tenha perdido o hábito de rezá-lo, ou “não tenha tempo”, aproveite esse tempo perdido: reze o Rosário.

Para incentivá-lo, as considerações que seguem podem lhe ser úteis.

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Quem não gostaria de um conselho?

Em nosso dia a dia, quantas vezes nos deparamos com situações nas quais é difícil optar por este, aquele — ou aquele(s)… — caminho(s) a tomar? Como gostaríamos ter alguém a nos indicar qual deles tomar, seja para chegar ao fim almejado ou sair de uma situação complicada…

Esse “alguém” existe, caro leitor, e nos aconselhará com o desvelo, o afeto e o carinho de mãe.

Essa Mãe foi escolhida pelo próprio Deus para ensinar e guiar os passos de Jesus Menino e se dispõe a fazer o mesmo conosco …ainda que não sejamos meninos. Trata-se da Mãe do Bom Conselho, venerada a séculos na pequena e pitoresca cidade de Genazzano, bem pertinho de Roma.

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O que atraiu Deus à terra?

Devido a coincidência com a Semana Santa, a Igreja comemorou neste último dia 16, a Anunciação do Anjo e a Encarnação de Jesus no seio virginal de Maria Santíssima. Quantas vezes muitos de nós rezamos o terço sem meditarmos um pouco no significado do mistério contemplado em cada dezena…

A Anunciação e Encarnação constituem acontecimentos dos mais altos de toda a História: o Filho de Deus se fez homem e habitou entre nós. É o início da história da Redenção concluída com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Vejamos um dos aspectos deste mistério. Continue reading

Paz de consciência. Quem não quer? – Vídeo

Passou a Semana Santa. Se você não fez a confissão pela Páscoa, ainda é tempo. É uma boa ocasião para voltar a ter paz de consciência por meio de uma boa confissão.

Lembremo-nos que Jesus sofreu toda a Paixão e Morte para nos redimir. Ele, o Inocente, quis sofrer tudo quanto sofreu para que fôssemos salvos, e, enquanto vivos, fôssemos perdoados toda vez que caíssemos. Para voltarmos à amizade com Deus, Ele só pede que nos arrependamos sinceramente e recebamos a absolvição do sacerdote: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados”. (Jo 20, 23)

Para ajudá-lo a se preparar para essa confissão que lhe trará a paz assista o vídeo a seguir.

https://drive.google.com/open?id=1lvh9H6XOYiXCnkf-h63AJMwQaLFss215

Três lições de heroísmo

Meditar na Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo constituiu sempre para Dr. Plinio Corrêa de Oliveira um inestimável exercício de piedade. Ao considerar a infinita paciência do Homem-Deus em suportar as dores mais atrozes e em se imolar pela nossa redenção, nutria sua própria alma com esse alimento indispensável para a santificação do católico: o amor à cruz, a aceitação do sofrimento.

De modo particular, a tenacidade heroica do Salvador a caminho do Calvário suscitava no espírito de Dr. Plinio reflexões pervadidas de adoração ao Divino Modelo, de súplicas, bem como de entranhada compunção da criatura apequenada diante da grandeza do Criador chagado. Continue reading

Nunca é nunca mesmo

Por vezes – infelizmente por muitas vezes – em nossa vida cotidiana, à mercê dos fatores de desordem cada vez mais crescentes, vários se sentem inseguros e até angustiados face a um futuro nada alentador em muitos aspectos. Não faltam “crises” em quase todos os campos: social, religioso, econômico, moral, afetivo, etc. Mas este “etc” é quase interminável…

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Verdadeira liberdade

Uma das coisas mais tristes para quem busca modelar-se pela vontade de Deus é ver alguém escravizado por algum vício: a bebida, por exemplo.

Quem realmente procura a perfeição, sabe por experiência própria, que, pelo contrário, nada dá mais liberdade à alma do que o cumprimento dos Mandamentos. Por que? Continue reading

Consagração: participação na fé de Maria

São Luís Grignion de Montfort em seu Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem enumera os efeitos maravilhosos que a Consagração a Jesus pelas mãos de Maria produz na alma de quem a faz. Um desses efeitos – talvez o maior deles – é a participação da fé de Maria (1). Vejamos o quanto é sublime esta virtude em Nossa Senhora, da qual participamos ao nos consagramos a Ela. Continue reading

Dr. Plinio explica o que é a consagração a Nossa Senhora

A consagração a Jesus pelas mãos de Maria, ou escravidão de amor que ensina São Luís Grignion e que está se tornando cada vez mais numerosa não só no Brasil mais em todo mundo, nos é explicada de modo breve, mas muito preciso por Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, mestre do Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, em comentários que fez sobre esta devoção.

Diz Dr. Plinio:

“[A escravidão de amor] é um vínculo de dependência que nós aceitamos em relação a Nossa Senhora: nós A amamos tanto e temos n’Ela uma tal confiança, que nós queremos fazer tudo que Ela quer, como o escravo faz tudo o que seu senhor mandar. É uma dependência de amor; não é imposta pela força. É feita por amor.

Essa consagração não é um voto, não obriga sob pena de pecado. É um ato livre que cada um faz livremente, e vale na medida que for livre e a pessoa continue nessa consagração o tempo que queira.

No momento infeliz em que a pessoa não queira mais esse vínculo com Nossa Senhora é só chegar a Ela e dizer: ‘Mãe de Deus — já não vos digo minha Mãe —, tudo acabou’.

Mas o fato é que não há nem sequer pecado: cessado o amor, cessa o vínculo”.

Ilustração: Arautos do Evangelho

Meditando sobre as verdades eternas

Os Cooperadores e simpatizantes dos Arautos do Evangelho em Montes Claros tiveram a oportunidade de fazer um proveitoso retiro durante os recentes feriados. Mons. João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho tem sempre incentivado que se realizem semelhantes eventos, especialmente periodicamente.

A razão do empenho do Mons. João Clá é muito útil e simples:

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Procurar no lugar certo

Li na sala de espera de conceituado personagem esta frase belamente emoldurada:

A busca da felicidade tem sido a causa da infelicidade de muita gente”.

Percebi que alguns dos presentes conversavam entre si sobre a frase. Quase todos demais estavam hipnotizados pelo celular…

Por que a frase tinha “mexido” com alguns? Aliás, talvez tenha mexido com você também… Continue reading

Entre o Céu e a Terra

Quando Jesus decidiu escolher alguns dentre seus discípulos para instituí-los como Apóstolos, não desceu Ele a um vale, nem entrou numa floresta, mas “subiu ao monte” (Mc 3, 13) com eles. Da mesma forma, quando quis proferir o as Bem-aventuranças, o Mestre não vai atrás do povo, mas o atraiu a Si para o cume da montanha (cf. Mt 5, 1). Na multiplicação dos pães, Cristo realizou o milagre só para quem O acompanhou até o alto (cf. Jo 6,3-14), e não para quem circulava comodamente nas cidades. Continue reading