Na segunda metade do século XVI, Veneza era uma das cidades mais populosas da Europa: 175 mil habitantes compartilhavam sua beleza, encanto e vivacidade cultural.
Detentora de uma das maiores frotas marítimas do Ocidente, os cais serviam-lhe de valioso instrumento para a constituição de sua glória e riqueza. Mas essa via aberta à prosperidade podia, por vezes, converter-se em ocasião de iminente perigo: a peste negra rondava as cidades portuárias e manifestava especial atrativo pelas grandes aglomerações urbanas. Continue reading