(Parte IV das considerações do Pe. Juan Carlos Casté sobre o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem” )
O ato de perfeita consagração nas mãos de Maria, propugnado pela devoção ensinada por São Luís Grignion de Montfort consiste em entregarmos a Ela “nosso corpo, com todos os seus membros e sentidos; nossa alma, com todas as suas potências; nossos bens exteriores que chamamos de fortuna, atuais e vindouros; nossos bens interiores e espirituais, que são nossos méritos, nossas virtudes, nossas boas obras presentes, passadas e futuras”. (12) Continue reading
(Continuação do post anterior “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem – I” )
Quem lê os Evangelhos com o devido cuidado e merecido respeito, pode, às vezes, perguntar-se por que Nossa Senhora é tão pouco mencionada.
Uma das coisas mais tristes para quem busca modelar-se pela vontade de Deus é ver alguém escravizado por algum vício: a bebida, por exemplo.
São Luís Grignion de Montfort em seu Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem enumera os efeitos maravilhosos que a Consagração a Jesus pelas mãos de Maria produz na alma de quem a faz. Um desses efeitos – talvez o maior deles – é a participação da fé de Maria (1). Vejamos o quanto é sublime esta virtude em Nossa Senhora, da qual participamos ao nos consagramos a Ela.
Os que conhecem a mensagem que Nossa Senhora comunicou em Fátima certamente lembrarão as palavras de Nossa Senhora logo após descrever as catástrofes que ocorreriam caso a humanidade não se emendasse, atendendo as advertências d’Ela. São palavras de esperança: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”. Notemos bem: Nossa Senhora não disse “vencerá”, mas sim “triunfará”. Triunfo é uma vitoria absoluta, esplendorosa, total.
Na imagem de São Luís Grignion de Montfort que está na colunata da Basílica de São Pedro no Vaticano, o Santo é apresentado pisando a cabeça do demônio que, por sua vez, procura rasgar um livro. Que livro é este? Pode-se ler perfeitamente 
