Ao lermos os Evangelhos, chama a atenção o fato de Jesus utilizar-se de figuras extremamente simples para explicar realidades sublimes.
Por isso, para explicar algo de sublime —muito sublime, mesmo —podemos usar a seguinte imagem; Continue reading
Ao lermos os Evangelhos, chama a atenção o fato de Jesus utilizar-se de figuras extremamente simples para explicar realidades sublimes.
Por isso, para explicar algo de sublime —muito sublime, mesmo —podemos usar a seguinte imagem; Continue reading
“(…) chegado à convicção de que seriam grandes as vantagens para a Igreja (…) com Nossa Autoridade Apostólica decretamos e instituímos a festa de Maria Rainha, para ser celebrada cada ano em todo o mundo”.
Com estas palavras o Papa Pio XII instituiu o que o coração de gerações de católicos ansiava: ver Nossa Senhora declarada Rainha. (1)
Por que este título? É apenas metafórico — como dizer que a rosa é a rainha das flores? Ou Maria Santíssima é realmente Rainha? Continue reading
Dois amigos caminhoneiros, sempre que podiam, viajavam juntos pelas estradas deste Brasil, cada um guiando o seu caminhão. Certo dia, pararam num posto de estrada para jantar e descansar.
Para não dar os seus nomes, chamemos um de João e outro de Pedro.
Após o jantar, Pedro repentinamente caiu no chão, vítima de um violento ataque cardíaco; formou-se uma roda em volta, mas, surpresos,ninguém sabia o que fazer. João, segurava, cuidadosamente a cabeça do amigo e tentava reanimá-lo.
Depois de alguns instantes, Pedro recobrou alguma lucidez e disse para João: “João, vou morrer… sou católico…. eu sempre pedi a São José para ter um padre na hora da morte… João, ao ouvir isso, tremeu como se levasse um choque elétrico! E disse para o amigo moribundo: “Pedro, meu amigo……eu….eu…nunca lhe contei um segredo…..eu sou padre católico….larguei o sacerdócio alguns anos atrás……” E dirigindo para o pessoal em volta, João disse: “afastem-se pessoal… sou padre e vou ouvir a confissão de Pedro.
Então, após Pedro ter recebido os Sacramentos da Penitencia e da Unção dos Enfermos, sua alma pode partir na paz do Senhor.
São José não falhara.
Para os 800 participantes, foi muito gratificante, formativo e proveitoso participar do 13º. Congresso Internacional dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho, realizado no Seminário Arautos do Evangelho – Thabor, localizado na Serra da Cantareira, em cujo complexo também se encontra a Basílica Menor Nossa Senhora do Rosário.
A vida religiosa e os conselhos evangélicos
Já neste início de ano que a Igreja dedica especial atenção aos jovens, em que dioceses do mundo inteiro organizam-se para juntas participarem da Jornada Mundial da Juventude, JMJ, os Arautos reuniram jovens de países da America do Sul para um Congresso com o tema: “A vida religiosa e os conselhos evangélicos”, visando assim o crescimento espiritual e intelectual dos mesmos.
Foi assim apresentada a beleza, dignidade e nobreza que é ser chamado a se tornar um religioso. Quando um jovem, estando na Judeia, aproximou-se de Jesus e Lhe perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?” Ele respondeu: “Observa os mandamentos”. Disse-Lhe o jovem: “Já os tenho observado desde a minha infância. Que me falta ainda?” Jesus fixou nele o olhar com grande amor e acrescentou: “Se queres ser perfeito, vai vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-Me!” O jovem foi-se cheio de tristeza, pois era muito rico e não queria acatar as palavras do Divino Mestre (Cf. MC 10,17,20; Mt 19,18.21).
Todos os homens são chamados a praticar os mandamentos deixados por Deus, porém, a alguns ele chama para uma via de perfeição, assim como o fez ao moço rico acima mencionado. Após o pecado original todos temos três movimentos desordenados contra os quais devemos estar vigilantes: “a concupscência da carne, a concupscência dos olhos e a soberba da vida” (1 Jo 2,16).
Por isso, temos os conselhos evangélicos àqueles que são chamados a esta via de perfeição: a pobreza, a castidade e a obediência. Ao renunciarem a seus bens, entregam a Deus o objeto de ambição que tantas vezes os ohos cobiçam; praticando com radicalidade a virtude da pureza, consagram-Lhe seus corpos; e acatando com alegria as determinações de seus superiores, submetem-lhe a soberba da vida.
Como os exemplos arrastam, nada melhor que apreciarmos a vida dos santos, que viveram esses conselhos de maneira heróica. São Martinho de Tours, deu-nos magnífico exemplo de desprendimento, quando vendo um pobre homem clamando por socorro pela necessidade de um agasalho para se proteger do frio e ninguém se compadecer, rasgando sua capa de oficial ao meio e a dando ao pobre homem. Podemos nos perguntar: mas ele não deu tudo? Na verdade sim, pois um oficial ao entrar nas legiões romanas pagava apenas metade das despesas indumentárias, o restante era o governo. Portanto aquilo que cabia a ele, foi dado.
São Francisco de Assis, que dizia ter contraído núpcias com a dama Pobreza, foi despojado dos seus bens e até das vestimentas pelo seu próprio pai em praça pública.
Maria servia ao Senhor no Templo, mas quando completara a idade em que normalmente as jovens eram encaminhadas ao matrimônio, por volta dos 14 e 15 anos, Simeão, que era o sumo sacerdote, reuniu os descendentes diretos do rei Davi para pedir a Deus que lhe manifestasse quem era digno de desposar tão virtuosa donzela.
São José nem sequer comparecera, pois havia feito voto de virgindade desde jovem, e tinha certeza que ele nunca seria escolhido. Porém Simeão fez questão que todos ali estivessem, cada um portando um cajado à mão. José buscou então o mais seco que pudera encontrar. Então como sinal claríssimo, eis que do bastão seco dele florescem lírios, e é ele então o varão escolhido para esposo da Virgem Maria.
Como modelo de obediência temos São Miguel que, com o brado de fidelidade a Deus “Quem como Deus!” congregou junto de si os espíritos celestiais fiéis a Deus após a prova à qual foram submetidos, e expulsou Lúcifer e os espíritos orgulhosos que se revoltaram face à vontade divina.