— Lá dentro tem tal coisa assim, assim?
— Tem.
— E tal outra coisa?
— Também tem.
— Então agora é só conseguir a chave do tesouro. Será difícil encontrar?
— Não. Até uma criança consegue.
Ou seja, o tesouro tem tudo que se precise. Mas… há gente que não sabe onde está a chave. E outros embora sabendo, não a procuram…
Vamos ver onde está a chave!
Numa homilia, o Mons. João Clá disse ser esse um paradoxo: há um tesouro, mas as pessoas não procuram a chave.
O tesouro: tudo nesta vida e depois a vida eterna.
A chave: a oração.
Foi esse o tema de um abençoado simpósio ministrado pelo Pe. Ricardo Basso, EP, para os jovens aspirantes dos Arautos do Evangelho, participantes do Projeto Futuro e Vida e suas famílias.
Com a vivacidade que lhe é característica o Pe Ricardo discorreu sobre esse tema tão necessário para a salvação. As palestras foram enriquecidas por recentes e convincentes exposições do Mons. João Clá Dias, EP, Fundador e Superior Geral dos Arautos do Evangelho.
Algumas frases de Santos, comentadas no simpósio mostram bem a importância de levarmos uma vida de oração séria e perseverante:
“Quem reza se salva, quem não reza se condena” (Santo Afonso de Ligório).
“A oração é a chave de todos os tesouros da bondade Divina” (Santo Agostinho).
“Quem começa a rezar deixa de pecar, quem deixa de rezar começa a pecar” (Santo Agostinho).
“O pecador mortal e a oração não podem viver juntos” (Santa Teresa d’Ávila).
“O que as asas são para uma ave, a oração é para o cristão” (Santo Afonso de Ligório).
“A oração do homem humilde penetra as nuvens” (Ecle. XXXV, 21).
Além das exposições orais, vídeos e círculos de reflexão, os participantes tiveram Missa diária e a possibilidade de confessar-se.
Um comentário final, generalizado foi de como passou tudo rápido, num alegre convívio e o poder refletir de um tema que nos leva a Deus.
Os mais novatos descobriram a chave do tesouro e saíram resolvidos a usá-la. Deram-se conta de que Jesus, ao dizer “Pedi e recebereis” (Mt 7, 7), não põe outra condição para que se receba senão pedir. Nosso Senhor não disse “Pedi, fazei tal outra coisa e recebereis”, não. Foi só “Pedi e recebereis”.
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