Os grandes teólogos têm, a respeito de Nossa Senhora, uma expressão muito adequada: “De Maria nunca é demais se falar”. Por esta razão e pelo fato de que os afazeres do dia a dia podem diminuir em nós as convicções religiosas, em alguns posts, daremos um breve apanhado de alguns pontos referentes a Nossa Senhora, sem — nem de longe — pretender esgotar o assunto
IMACULADA CONCEIÇÃO
Deus é o único ser que poderia escolher a própria mãe. Sendo Ele, perfeitíssimo, não escolheria para si uma mãe imperfeita. Por esta razão e na previsão dos méritos de Nosso senhor Jesus Cristo Ele criou Nossa Senhora Imaculada (ou seja, sem a mancha do pecado original) e cheia de graça. Se não fosse assim, Deus teria escolhido para Si uma mãe indigna d’Ele, o que é impossível, pois Ele só faz coisas perfeitas.
CHEIA DE GRAÇA
As Bíblias existentes baseiam-se na tradução (do grego para o latim) feita por São Jerônimo. Nesta tradução São Jerônimo coloca a expressão “cheia de graça” (que corresponde ao verbo grego). Só após Lutero alguns passaram a traduzir como “agraciada” (que não corresponde ao verbo grego). Agraciada é receber qualquer graça. Maria é — conforme as palavras do Anjo — cheia de graça.
MEDIANEIRA POR VONTADE DE DEUS
Assim como Jesus veio a nós por meio de Maria, é por este mesmo caminho que Ele quer que vamos a Ele. Jesus podia ter aparecido já adulto e realizado sua missão, mas não quis assim; quis depender de Maria. Diz o grande arauto de Maria, São Luís Grignion: “Em Maria e por Maria é que o Filho de Deus se fez homem para nossa salvação” (1). Deus quis a mediação de Maria não só para a Encarnação, mas também para a nossa salvação (2)
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(1) São Luís Grignion de Montfort, Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, 42ª Edição, Ed. Vozes, Petrópolis, 2012, p.28.
(2)Idem, pp. 28-43.
Ilustrações: Arautos do Evangelho, reprodução (editada).
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