Um amigo, recém-chegado de viagem à Europa, contou-me algo curioso ocorrido durante o voo. Era uma vigem de quase dez horas, dessas viagens — mesmo de avião — que parecem não terminar mais. As conversas há muito tinham cessado, uns dormitavam, outros deixavam a imaginação divagar. São desses poucos momentos permitidos pelo corre-corre moderno para quem queira tirar bom proveito para pensar. Foi o que fez meu amigo.
Enquanto punha em ordem as impressões, sua atenção foi despertada pelo título do artigo na revista da poltrona vazia ao lado. Continue reading