O santo da alegria

Rua típica na Itália

A Igreja Católica poderia ser comparada a um imenso e magnífico vitral em que cada santo teria uma determinada cor e, no seu conjunto esboçaria a “face” desta instituição divina.

Como num vitral, haveria peças de cores tão diferentes, em que uma pareceria o contrário da outra.

Vejamos algo sobre um santo, conhecido como o “Santo da alegria”.

Evidentemente em todos os santos há alegria: a grande alegria de praticar a virtude. Um deles porém chama a atenção: São Felipe Neri.

Lembremos apenas alguns fatos em que esse aspecto fica mais em evidência.

São Felipe Neri

* * *

Uma mulher conhecida pelo mal hábito de falar mal de todos quanto pudesse, um dia entretanto arrependeu-se e confessou-se com São Felipe. O Santo percebeu que, embora ela estivesse arrependida, não se dava inteira conta da maldade de seu vício.

São Felipe disse-lhe que daria a absolvição depois dela cumprir determinada incumbência: ela deveria tomar uma galinha e sair pela cidade depenando-a; quando tivesse tirado a última pena, voltasse a ele.

A mulher fez conforme lhe fora ordenado e voltou.

— Agora, a senhora volta e recolhe todas as penas.

— Mas Padre Felipe, é impossível! O vento já levou…

Trajes típicos da Itália rural

— Assim também com o que a senhora costuma dizer dos outros: o vento já levou.

A senhora deu-se conta da extensão do mal que vinha fazendo e São Felipe Neri deu-lhe a absolvição.

* * *

Certa religiosa entendia erradamente que ser virtuosa é andar de “cara fechada”, num rigorismo que não é o que a virtude recomenda.

Ao confessar-se, reconheceu que assim agia erradamente. São Felipe deu-lhe como penitência ir assobiando uma conhecida canção popular até chegar ao convento…

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