A Igreja Católica poderia ser comparada a um imenso e magnífico vitral em que cada santo teria uma determinada cor e, no seu conjunto esboçaria a “face” desta instituição divina.
Como num vitral, haveria peças de cores tão diferentes, em que uma pareceria o contrário da outra.
Vejamos algo sobre um santo, conhecido como o “Santo da alegria”.
Evidentemente em todos os santos há alegria: a grande alegria de praticar a virtude. Um deles porém chama a atenção: São Felipe Neri.
Lembremos apenas alguns fatos em que esse aspecto fica mais em evidência.
Uma mulher conhecida pelo mal hábito de falar mal de todos quanto pudesse, um dia entretanto arrependeu-se e confessou-se com São Felipe. O Santo percebeu que, embora ela estivesse arrependida, não se dava inteira conta da maldade de seu vício.
São Felipe disse-lhe que daria a absolvição depois dela cumprir determinada incumbência: ela deveria tomar uma galinha e sair pela cidade depenando-a; quando tivesse tirado a última pena, voltasse a ele.
A mulher fez conforme lhe fora ordenado e voltou.
— Agora, a senhora volta e recolhe todas as penas.
— Mas Padre Felipe, é impossível! O vento já levou…
— Assim também com o que a senhora costuma dizer dos outros: o vento já levou.
A senhora deu-se conta da extensão do mal que vinha fazendo e São Felipe Neri deu-lhe a absolvição.
Certa religiosa entendia erradamente que ser virtuosa é andar de “cara fechada”, num rigorismo que não é o que a virtude recomenda.
Ao confessar-se, reconheceu que assim agia erradamente. São Felipe deu-lhe como penitência ir assobiando uma conhecida canção popular até chegar ao convento…
One thought on “O santo da alegria”