Estalactites…

A Gruta de Maquiné (no município de Cordisburgo, próximo a Belo Horizonte) tem aspectos de uma beleza indiscutível. Aqueles dos leitores que tiverem oportunidade de conhecer, não a percam.

Uma cena, ou melhor, um conjunto de cenas nessa imensa catedral subterrânea parece ensinar-nos algo.

São imensos salões naturais, subterrâneos iluminados artisticamente.

Atenhamo-nos apenas a um aspecto, pequeno na aparência.

Em muitos locais vê-se pingar do teto gotas do que parece uma inofensiva água. Prestando-se bem atenção vê-se que caem de formações semelhantes a um dedo apontando para baixo.

Paralelamente, no solo há algo semelhante a outro dedo apontando para cima.

Os tamanhos variam. Mas em alguns lugares os “dedos” encontram-se, formando por vezes colunas de respeitável diâmetro.

São os conhecidos estalactites (os que “descem”) e estalagmites (os que “sobem”).

De tudo na vida podemos aprender algo; para admirar ou para rejeitar. A propósito dos estalactites ocorreram aos que lá estávamos algumas observações.

* * *

No convívio diário, seja na família, no trabalho, etc., tomamos a todo instante alguma atitude. Ao longo dos tempos, estas atitudes vão formando “estalactites” e “estalagmites”. Quando menos esperamos, está formada uma coluna inamovível.

Tudo vai depender da “água” que “pingar” das nossas atitudes: se for algo na linha da virtude e do bem, formaremos uma bela coluna, semelhante à de uma catedral gótica; se não for, formaremos uma coluna, muitas vezes de mal convívio, algo que afasta da virtude, do bem.

E isso se dará gota a gota. Mas não duvidemos: estaremos construindo uma coluna.

Por isso a Igreja recomenda a vigilância em cada ato ou palavra: um gesto, uma atitude, uma expressão fisionômica, um sorriso ou um palavra podem ser decisivos no aproximar ou no afastar alguém do bem.

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