Quem não quer?

“Eu para que nasci, para salvar-me.
Que tenho que morrer, é infalível.
Deixar de ver a Deus e condenar-me,
triste coisa será, porém, possível.
Possível? E rio e durmo e quero folgar?
Possível? E tenho amor só ao visível?
Que faço, com que me encanto?
Louco devo ser eu se não sou santo!”
(*)

Vários jovens deram um passo para salvar-se. Veja como.

Vinte participantes do Projeto Futuro & Vida promovido pelos Arautos do Evangelho em Montes Claros deram esse passo: receberam o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

O Escapulário é, em tamanho pequeno, uma peça de roupa usada a muitos séculos assemelhando-se a um avental cobrindo não só a frente do corpo mas também as costas. Os servos de nobres costumavam colocar o brasão da família a que serviam na parte da frente. Assim se sabia a quem o servo prestava serviço e recebia proteção.

No século XIII, a Ordem do Carmo passava por dificuldades e corria o risco de se ver extinta. Deus suscitou um santo, São Simão Stock para dirigir e salvar a Ordem.

Angustiado pelas dificuldades intransponíveis, São Simão rezava continuamente a Nossa Senhora, padroeira dos carmelitas. Não rezou em vão.

Certo dia, quando rezava fervorosamente pedindo socorro à santíssima Virgem, esta apareceu e entregou-lhe um escapulário de lã marrom com o seu brasão no peito. A Virgem Maria prometeu a salvação a todos que o usassem com devoção.

Com o correr do tempo esta devoção espalhou-se e multidões usam o escapulário, em tamanho reduzido, como sinal de pertencença à Virgem. São seus servos por amor e Ela maternalmente os protege.

Em Montes Claros, o padre Arauto, Arnaldo Izumino, EP, após a celebração da Missa colocou o escapulário nos jovens do Projeto Futuro & Vida. Estavam presentes os familiares desses jovens.

Eles manifestaram a alegria de assim pertencerem mais a Nossa Senhora e poderem contar ainda mais com sua maternal e poderosa proteção.

(*) Frei Luís de Granada, (século XVI) poema.

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