Já lhe aconteceu de, na hora de embarcar, perceber que pegou a mala errada ou, pior, ela está vazia?
É uma viagem para o Exterior e… esqueceu também o passaporte!
Imagine ainda que essa viagem não tem retorno. Como se arranjar?
Se tudo isso acontecesse a alguém seria um grande infortúnio, não é verdade? Pois bem, para evitar que isso aconteça veja como foi o fim de semana na casa dos Arautos do Evangelho.
Foi a comemoração dos três Arcanjos — São Miguel, São Gabriel e São Rafael —, dia escolhido para a Primeira Comunhão de quatro jovens participantes do Projeto Futuro e Vida.
Durante a Missa, celebrada pelo Pe. Luís Francisco Beccari, EP, eles tiveram a graça de receber pela primeira vez a Jesus Eucarístico.
Na homilia o Pe. Luís Francisco ressaltou a importância do ato e convidou os presentes — os jovens e seus pais — a refletirem sobre a viagem aludida acima. Uma viagem sem retorno e para a qual é necessário levar a bagagem adequada: a viagem que todos faremos um dia para a eternidade.
Todos reclamam — e com razão — dessa terra de exílio em que estamos. Graças a Deus estaremos aqui só de passagem: nosso destino é a eternidade.
O sacerdote arauto citou alguns itens que devem estar na nossa “mala” para essa viagem:
* Frequência à Missa dominical
* Receber dignamente os Sacramentos, especialmente a Confissão e a Sagrada Comunhão
* Atos de Fé, Esperança e Caridade
* Devoção a Nossa Senhora, especialmente rezando o Rosário
* Lembrar que está sempre na presença de Deus e rezar orações curtas
* Receber e usar o Escapulário e a Medalha Milagrosa
* Pensar no que nos acontecerá no final desta vida
* Trazer outros para perto de Deus
* Desapegar-se das coisas desta terra, pois dela não levamos nada
Para não haver nenhum esquecimento, o sacerdote pediu que se distribuísse a lista dos itens.
No final da Missa foi colocado o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo naqueles que ainda não o tinham recebido.
Seguiu-se uma confraternização com as famílias dos neocomungantes. Vários ressaltaram como foi oportuno o Pe. Luís Francisco tratar da nossa última viagem e como nos preparamos para tudo — gasolina no carro, guarda-chuva, se vai chover, etc — mesmo sabendo que talvez não precisemos: a gasolina fica desnecessária, porque alguém nos dá uma carona, ou, por indisposição não podemos ir; o guarda-chuva fica inútil pois não chove… mas muitos se esquecem de preparar-se para a única coisa de certa que há na vida: a morte.
Esse tema longe de inquietar, traz paz às almas, pois não há como negar. A menos que alguém ache que não irá morrer…
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